Pacientes do Hospital Nina Rodrigues, referência em tratamento psiquiátrico em São Luís, têm enfrentado dificuldades devido à falta de medicamentos essenciais, como o clonazepam, desde novembro do ano passado.
2. Impacto da escassez de medicamentos O clonazepam, utilizado no tratamento de convulsões, transtorno do pânico e ansiedade, está entre os remédios em falta na unidade. Pacientes dependentes desses medicamentos para manter sua estabilidade relatam dificuldades e consequências diretas em sua saúde mental.
3. Relacionamentos de pacientes Zuleide Pires, uma das pacientes afetadas pela escassez, há 17 anos faz uso do medicamento para dormir e manter uma vida sociável. Sua dificuldade em obter o remédio gerou crises e isolamento, evidenciando o impacto direto da falta de abastecimento.
4. Alternativas precárias Para não interromper o tratamento, alguns pacientes têm recorrido à compra de medicamentos com recursos próprios, comprometendo ainda mais sua situação financeira em um contexto de inflação e aumento de preços.
5. Resposta da Secretaria de Estado da Saúde A Secretaria de Estado da Saúde (SES) respondeu às denúncias alegando que os medicamentos em falta já foram adquiridos e que o prazo de chegada é de até sete dias. No entanto, os pacientes sofrem com a falta de abastecimento, demonstrando a urgência de soluções eficazes para garantir o acesso contínuo aos medicamentos necessários.
Considerações finais: A falta de medicamentos essenciais no Hospital Nina Rodrigues em São Luís representa uma grave falha no sistema de saúde público, afetando diretamente a vida e o bem-estar dos pacientes psiquiátricos. É fundamental que as autoridades competentes ajam prontamente para resolver esta situação e garantir o acesso ininterrupto aos tratamentos médicos necessários para essa população vulnerável.