1. Veto de Lula às cerimônias relacionadas ao golpe de 1964
- Lula orientou os ministérios a não realizarem eventos alusivos ao golpe militar de 1964.
- Em entrevista, o presidente afirmou que o golpe foi algo do passado e que não ficaria remoendo o assunto para sempre.
2. Manifestações dos ministros em defesa da democracia
- Ao menos sete ministros do governo de Lula se manifestaram nas redes sociais repudiando o golpe e defendendo a democracia.
- O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, destacou que “defender a democracia é um desafio que se renova todos os dias”.
- O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, enfatizou a importância de repudiar a ditadura e citou Ulysses Guimarães ao dizer que é preciso ter ódio e nojo da ditadura.
3. Cancelamento de evento em memória das vítimas do regime
- Por decisão do gabinete presidencial, o Ministério dos Direitos Humanos cancelou um evento em memória das vítimas do regime militar.
4. Mudança de postura em relação ao período da ditadura
- Nas últimas semanas, as Forças Armadas já deixaram de publicar mensagens comemorativas do golpe militar, por decisão de Lula e do ministro da Defesa, José Múcio.
- Além de cancelar eventos relacionados à ditadura, o governo de Lula também desistiu do Museu da Memória e dos Direitos Humanos.
5. Contexto histórico do golpe militar de 1964
- O golpe de 1964 depôs o então presidente João Goulart e deu início a uma ditadura que durou 21 anos no Brasil.
- Esse período foi marcado por perseguição, tortura e assassinatos de opositores do regime, além do fechamento do Congresso Nacional e censura à imprensa.
6. Mudança de abordagem em relação ao governo anterior
- Durante a gestão de Bolsonaro, entre 2019 e 2022, os textos comemorativos do golpe foram divulgados pelo Ministério da Defesa com conteúdo elogioso à ditadura.
Essa reportagem destacou a mudança de postura do governo brasileiro em relação ao golpe militar de 1964, evidenciando uma maior ênfase nas publicações da ditadura e na defesa dos valores democráticos.